Resumo Neste artigo, as perspectivas de Bello (1841), Reichenbach (1947), Comrie (1990) e Rojo e Veiga (1999) sobre ponto de referência são aplicadas a 350 dados de pretérito imperfeito do subjuntivo, provenientes de 60 entrevistas sociolinguísticas do Atlas Sociolinguístico da região da AMREC. O propósito é: demonstrar em que medida tais perspectivas se aproximam ou se distanciam; comprovar empiricamente a aplicação das propostas, mediante análise quali-quantitativa; e atestar que tempo é uma categoria discursiva. Para isso, observa similaridades acerca de: poder explanatório; recursos lógicos e correlação entre tempo cronológico e gramatical. A principal diferença reside na visão da temporalidade: lógica ou discursiva. Quanto aos dados, 116 são ambíguos, na perspectiva lógica de Bello (1841), Reichenbach (1947) e Comrie (1990). Na proposta de Rojo e Veiga (1999), por ser recursiva e ultrapassar os limites da frase, a ambiguidade se desfaz: os dados são discursivamente interpretados como anteriores ou posteriores ou cotemporais ao ponto de referência.
Abstract In this paper, the perspectives by Bello (1841), Reichenbach (1947), Comrie (1990) and Rojo and Veiga (1999) on the reference point are applied to 350 data of subjunctive imperfect from 60 sociolinguistic interviews present in the Sociolinguistic Atlas of the AMREC region. The proposal is to: demonstrate to what extent these perspectives approach or distance themselves; empirically prove the application of the proposals, through qualitative-quantitative analysis; attest that time is a discursive category. Thereunto, similarities are observed in terms of explanatory power, logical resources and correlation between time and tense. The main difference resides in the vision of temporality: logical or discursive ones. Regarding to the data, 116 smples are ambiguous, if we consider Bello (1841), Reichenbach (1947) and Comrie (1990) proposals. By Rojo and Veiga (1999) proposal, because it is recursive and goes beyond sentence, it dissolves ambiguity and these data are analyzed discursively as previous or posterior or co-temporal to the reference point.
Resumen En este artículo, las perspectivas de Bello (1841), Reichenbach (1947), Comrie (1990) y Rojo y Veiga (1999) sobre punto de referencia son aplicadas a 350 datos de pretérito imperfecto del subjuntivo provenientes de 60 entrevistas socio-lingüísticas del Atlas Socio-lingüístico de la región de AMREC. El propósito es: demostrar en qué medida tales perspectivas se aproximan o se alejan; comprobar empíricamente la aplicación de las propuestas, por medio del análisis cualitativo-cuantitativo; y atestar que tiempo es una categoría discursiva. Para ello, observa semejanzas acerca: del poder explicativo; y de recursos lógicos y correlación entre tiempo cronológico y gramatical. La principal diferencia es en la visión da temporalidad: lógica o discursiva. Cuanto a los datos, 116 de ellos son ambiguos, en la perspectiva lógica de Bello (1841), Reichenbach (1947) y Comrie (1990). En la propuesta de Rojo y Veiga (1999), por ser recursiva y ultrapasar los límites de la frase, la ambigüedad se deshaz: los datos son discursivamente interpretados como anteriores o posteriores o co-temporales al punto de referencia.